sexta-feira, 8 de maio de 2009

Gatao Malhado

Acto I
Cena I

Jorge Amado (só) - O vento é um ser muito difícil faz o oposto daquilo que queremos: quando queremos que – se atrase ele passa a correr, quando queremos que se apresse ele passa nas calmas devagar.
Acto II
Cena I

(Andorinha chega atrasada)

Gato malhado - Para aonde queres que vamos hoje?
Andorinha sinhá- Primeiro peço desculpa pelo atraso, segundo podemos ir a qualquer quer sítio tanto me faz.
(passa uns minutos…)
Andorinha sinhá (Observadora) - O que se passa contigo? Tens cara de quem está triste.
Gato malhado - Não foi nada, se eu te conta-se tu não acreditarias em mim.
Andorinha sinhá- Vá lá seu feião eu sou tua amiga e os amigos ajudam-se quando é preciso e para além disso eu acredito na tua palavra.
Gato malhado - Bem já que insistes eu…
Andorinha sinhá – Vá lá estou ansiosa, desembucha, eu não conto a ninguém palavra de andorinha.
Gato malhado - pois é esse o problema…
Andorinha sinhá - Mas qual problema? Ainda não estou a perceber.
Gato malhado - Sabes tens estado muito tempo com o rouxinol…e…
Andorinha sinhá - Mas eu só o trato como irmão e de certeza que não é isso tu tens mais para contar é ou não é?
Gato malhado (em voz alta) - … pois é esse o problema “palavra de andorinha”, porque se eu não fosse um gato estúpido e mal visto por todos, já te tinha pedido em casamento e para além de isso os gatos não casam com andorinhas.
Andorinha sinhá – Calada, bate com a asa esquerda no dorso do gato, levanta voo e dá um último olhar).

Sara valente nº 22 8ºA

segunda-feira, 4 de maio de 2009